Friday, July 11, 2008

cadê o dicionário?

A mente humana é algo intrigante. Uma das coisas que todas as pessoas deveriam fazer antes de morrer, é decifrar cada mínimo detalhe que se passa aqui dentro, lá dentro, aí dentro. A resposta deveria estar disponível nos dicionários, enciclopédias, sites de pesquisa, ou seja lá o que for, e cada indivíduo deveria nascer com essa idéia fixa na cabeça de se compreender antes de mostrar-se ao mundo. Deveria ser o ponto de partida, como um jumpstart pra vida. Talvez, se isso fosse feito, nem todos passariam suas vidas, se auto questionando e esperando o dia em que alguém irá lhes explicar o porque daquela discussão com uma das pessoas mais consideráveis de sua vida que acabou por desencadear aquele sentimento indefinido, em meio à mistura de indiferença e rancor, que antes, era julgado completamente impossivel de acontecer. Talvez o orgulho seja capaz de explicar a ignorância a qual somos submetidos a enfrentar. Para chegar a algum lugar, cruzar obstáculos e vencer barreiras vivendo num mundo frio e estático, aonde cada um só se importa, de fato, com o próprio umbigo. Seria divertido se através de uma lâmina de um microscópio, a essência dos seres humanos pudesse ser revelada. Assim, poderíamos ser catalogados! Ótimo, não? Só estaria faltando a etiqueta com o preço de cada indivíduo, determinando seu valor e destruindo por inteiro seu livre arbítrio e capacidade de argumentação. Perfeito! Depois dessa, a criação de robôs gélidos poderia até ser suspensa, visto que o nascimento de robôs feitos de carne e osso teria acabado de acontecer. Hmmm... É, talvez a dúvida quanto à velocidade das sinapses nervosas dos seres humanos não deva ser publicada no google. A vida seria tediosa demais sem poder filosofar sobre o conteúdo (ou a falta dele) da personalidade alheia...

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