
Não posso afirmar se todos os seres vivos desse planeta em meio às suas tão estúpidas e efêmeras existências possuem algum tipo de ardor por conhecimento, por tornarem-se um pouco menos ignorantes do que já são, por imortalizarem em suas memórias a existência de alguém que foi muito além do que uma simples rotina consuetudinária, sem cores e sem marcos. Entretanto, posso afirmar que mesmo ainda tendo muito o que conhecer, eu sempre tentei fazer o possível e o impossível para reconhecer a luz ofuscante que algumas sábias pessoas deixaram nesse mundo ao partir. Machado de Assis não morreu e não morrerá jamais, pois hoje ele completa, sem dúvida alguma, cem anos de imortalidade dentro dos corações de numerosos brasileiros que ainda apreciam intensamente seus dons literários, e com um gostinho de saudades platônicas, eu me incluo nesse grupo de leitores e entrego alguns minutos do meu dia em homenagem à esse ilustre mestre da lingua portuguesa. Machado de Assis é, indubitavelmente, sinônimo de eternidade.
"Tu eras perfeito nos teus caminhos, desde o dia da tua criação." - Dom Casmurro.
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